Muito está em jogo para o filme Superman, a primeira grande aposta do novo DCU. Após os resultados desafiadores da franquia anterior da Warner Bros. com os personagens da DC, a pressão é imensa.
No entanto, a decisão de trazer James Gunn para a liderança parece ter sido acertada; o diretor e roteirista acumula sucessos no gênero de super-heróis na última década. Gunn está conduzindo o Homem de Aço em uma nova direção, longe da melancolia excessiva e dos dilemas morais equivocados do passado. E, aparentemente, a aposta está rendendo frutos, com Superman sendo amplamente aclamado por críticos e fãs, pavimentando o caminho para o futuro do universo.
Para demonstrar sua confiança no Homem de Aço e em seus aliados, Gunn confirmou Supergirl como a segunda grande produção cinematográfica do DCU. O filme promete focar na prima do Superman em suas viagens cósmicas, mas inevitavelmente precisará abordar o “elefante na sala” relacionado a Krypton. Isso porque Superman introduz uma mudança massiva na lore do personagem titular, uma alteração que terá ramificações significativas e duradouras para os próximos anos do universo.
Em um mundo repleto de escuridão, Clark Kent se esforça para ser um farol de esperança em Superman. Ele salva animais, faz amizade com vendedores de rua, buscando impactar positivamente cada vida que toca. O herói desenvolve essa atitude de seus bondosos pais adotivos, Martha e Jonathan Kent, e também de seus pais biológicos, Jor-El e Lara-El, que o enviaram à Terra com uma mensagem de ajuda à humanidade.
Os robôs na Fortaleza da Solidão replicam essa mensagem frequentemente para seu mestre, sabendo o bem que ela lhe faz. Contudo, Lex Luthor descobre a verdade ao invadir a base do Superman e encontra uma segunda parte da mensagem, revelando a verdadeira intenção dos kryptonianos. A chocante revelação é que Jor-El e Lara-El enviaram seu filho à Terra não para salvá-la, mas para governá-la.
Eles desejavam que ele tomasse quantas esposas pudesse e ensinasse os “desencaminhados” humanos a serem súditos. Essa bomba atinge Superman em seu âmago, especialmente quando o mundo instantaneamente se volta contra ele. No entanto, apesar de ser derrubado, ele se levanta e salva Metrópolis de Lex Luthor e seus capangas.
Uma vez que os planos de Lex são expostos, o público percebe seu erro ao julgar Superman e o acolhe novamente. Tudo parece estar melhorando para o herói, que retorna à Fortaleza da Solidão em busca de descanso. Infelizmente, sua prima chega, causando alvoroço enquanto pega Krypto.
Superman não lhe dá muita atenção, mas deveria ter feito muitas perguntas, pois ela certamente sabe a verdade sobre seu planeta natal. Na maioria das versões da história da Supergirl, Kara Zor-El cresce em Krypton e testemunha o nascimento de seu primo mais jovem, Kal-El. Quando o planeta está em perigo, ela é colocada em uma cápsula e enviada à Terra, com sua família esperando que ela zele por seu parente.
No entanto, devido a peripécias de viagem no tempo, ela chega à Terra muito depois de seu primo e precisa se atualizar. James Gunn já confirmou que essa é a história que sua franquia adotará, e a única maneira de ela funcionar é explicando por que Kara nunca mencionou a Kal que seus pais queriam que ele governasse a Terra. Há uma pequena chance de que Kara não soubesse do plano de seus tios.
Eles podem ter pensado que a mensagem original era suficiente e que não precisavam contar a uma jovem garota sobre o futuro sombrio da Terra. Contudo, a atitude despreocupada de Jor-El e Lara-El na mensagem sugere que eles não estão pedindo ao filho para fazer algo que eles mesmos não fariam. Isso significa que Kara provavelmente ouviu coisas estranhas crescendo, e teria sido prudente repassar essas informações ao seu primo, que idealizava seus pais biológicos.
a menos que ver Kal vivendo feliz na Terra tenha provocado algum tipo de mudança em Kara. Claro, ainda há tempo para o DCU corrigir essas lacunas, mas, do jeito que está, Superman merece saber mais sobre suas verdadeiras origens.
