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Do Manipulador ao Sádico: Ranking dos 10 Vilões Disney Mais Cruéis

08 de julho de 2025

Do Manipulador ao Sádico: Ranking dos 10 Vilões Disney Mais Cruéis

A Disney é sinônimo de mundos mágicos, heróis cativantes e finais felizes. Contudo, sejamos sinceros: são frequentemente os vilões Disney que realmente gravam as histórias em nossa memória – não é à toa que muitos os amam. Ao longo dos anos, diversos antagonistas da Disney deixaram sua marca.

Alguns são movidos por motivações mais profundas, enquanto outros são simplesmente frios e desprovidos de empatia. Há aqueles que manipulam, outros que matam; alguns almejam reinos inteiros, outros apenas buscam alimentar o próprio ego. Mas, afinal, quem é o mais verdadeiramente malvado.

Este não é um ranking de popularidade ou carisma, mas sim de pura vilania. A questão é simples: quem, se existisse na vida real, seria absolutamente imperdoável. Para responder a isso, mergulhamos na profundidade de suas ações e intenções.

A seguir, apresentamos um ranking dos 10 vilões Disney mais cruéis, classificados pelo nível de maldade que exibem em suas narrativas. Na 10ª posição, encontramos Mãe Gothel de ‘Enrolados’. Inegavelmente tóxica, sua maldade opera de maneira mais silenciosa e psicológica.

Ela sequestra Rapunzel ainda bebê para explorar seus poderes de juventude eterna, construindo uma relação baseada em manipulação e controle emocional, tudo sob o disfarce de maternidade. Apesar do constante ‘gaslighting’, Gothel mantém Rapunzel viva e relativamente bem tratada – não por carinho, mas por necessidade. Seu foco é o controle, não a destruição.

Isso não a inocenta, mas comparada aos vilões mais perigosos da Disney, seu impacto é muito mais contido. Ela é menos uma ameaça global e mais um retrato perturbador do abuso emocional, o que a coloca na base desta lista. Em 9º lugar, o carismático, mas perigoso, Dr.

Facilier de ‘A Princesa e o Sapo’. Este é o tipo de vilão cujas ações são impulsionadas inteiramente por ambição pessoal, e não pelo desejo de causar sofrimento puro. Ele usa magia sombria para enganar, manipular e roubar almas (indiscutivelmente cruel), mas o faz em busca de poder e status, não de destruição gratuita.

É difícil vê-lo como o epítome do mal, especialmente porque sua conexão com seus ‘amigos do outro lado’ o torna tanto um servo quanto um mestre. Além disso, sua necessidade de saldar dívidas espirituais limita a escala do que ele pode realmente fazer. Ele é ameaçador e prejudicial, sim, mas seu arco é mais sobre selar acordos sombrios do que espalhar dor por prazer.

Subindo para a 8ª posição, temos Jafar, um dos vilões Disney mais icônicos. Ele é o exemplo clássico de alguém que anseia por poder e nada mais. Mente, manipula, escraviza e tenta assassinar Aladdin, tudo em um esforço calculado para tomar o controle de Agrabah.

Sua maldade é, portanto, politicamente e hierarquicamente motivada. Ele quer governar, não necessariamente destruir vidas sem razão. Jafar explora os sistemas de poder existentes em vez de, por exemplo, criar um regime genocida do zero.

Dito isso, ele não hesita em colocar vidas em perigo ou mostrar desprezo aberto pelos outros. Ele aprisiona Jasmine e distorce as regras da magia para se tornar um gênio todo-poderoso, mas tudo o que faz é impulsionado pela ambição, não pelo sadismo. É implacável, mas não cruel no mesmo nível dos vilões mais vis da Disney.

Em 7º lugar, Hades, de ‘Hércules’. Embora não seja o primeiro nome que vem à mente quando se pensa em vilões Disney de grande impacto (já que ‘Hércules’ não é exatamente um filme carro-chefe), sua posição muda assim que percebemos seu potencial destrutivo. Ele planeja nada menos do que a queda do Olimpo, liberando os Titãs e tomando o controle do reino divino.

Seu plano é megalomaníaco, então por que não está mais alto no ranking. Porque Hades não age com crueldade pessoal. Ele é sarcástico, tagarela, teatral e muitas vezes mais interessado em fazer piadas do que em causar dor real.

Seu descaso pela vida parece mais indiferente do que ativamente malicioso. Dito isso, não podemos ignorar que ele está totalmente disposto a destruir deuses, mundos e matar o herói se isso o ajudar a vencer. Hades manipula Megara emocionalmente e causa sofrimento, mas, no fim das contas, ele é mais um estrategista do que um executor direto.

No 6º lugar, a astuta e predatória Úrsula de ‘A Pequena Sereia’ – a maldade em sua forma mais pura. Ela faz contratos enganosos com vítimas vulneráveis, plenamente ciente de que a maioria não conseguirá cumprir sua parte do acordo, e depois as pune, transformando-as em criaturas miseráveis e presas. Quando manipula Ariel, seu objetivo é explorar uma adolescente inocente e, em última instância, roubar o trono de Tritão.

Ela faz tudo isso com prazer visível e zero empatia, chegando a sabotar as chances de Ariel apenas para apertar seu controle e amplificar a situação. Úrsula não quer apenas poder; ela quer humilhar e dominar. Seu nível de manipulação psicológica, combinado com sua disposição de machucar e transformar seres vivos em reféns, a coloca muito acima dos vilões mais políticos ou cômicos em termos de pura crueldade.

E, por fim, para o 5º lugar (até onde o artigo original se estende), Cruella de Vil de ‘101 Dálmatas’. Cruella é talvez o exemplo mais puro de maldade gratuita: ela deseja matar dezenas de filhotes puramente por vaidade.

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